JÚRI - COMPOSITORES

Conheça o júri de 2024 do painel de compositores de bandas sonoras para cinema

3/12/20244 min read

Temos o prazer de apresentar o painel de jurados responsável por selecionar as duas pessoas compositoras de bandas sonoras que irão participar na segunda edição da CASA CINE. A residência terá lugar no Château de La Napoule de 10 a 29 de maio de 2024.

O júri é constituído por profissionais de uma vasta gama de registos: compositores de música para cinema do repertório clássico ao jazz, música contemporânea e experimental. O júri da CASA CINE 2024 representa uma variedade de perspetivas e domínios criativos, favorecendo a abertura a todos os tipos de universos e sensibilidades musicais.

É um júri internacional e intergeracional, que reflete a diversidade dos nossos candidatos!

Um grande OBRIGADO pelo vosso envolvimento no Júri CASA CINE 2024!

Ally Fiola

Ally Fiola é uma saxofonista da Nova Escócia (Canadá), compositora de bandas sonoras para cinema e dirigente do grupo de jazz-groove, The Next Quest. Como compositora de bandas sonoras, a colaboração e a narração de histórias proporcionam um enquadramento criativo que muito valoriza e no qual prospera: tem uma vasta experiência em diferentes estilos musicais, destaca-se na criação de melodias memoráveis, entrelaçando a harmonia e a emoção das cenas dos filmes para os quais compõe.


O seu álbum de jazz original, Interblaze, lançado recentemente, conta com a participação do saxofonista Jeff Coffin (Dave Matthews Band, Bela Fleck and the Flecktones), vencedor de três Grammys; do teclista Glenn Patscha (Bonnie Raitt); do guitarrista curdo Shvan Kaban e de muitos músicos de renome da Nova Escócia. Thoughts of Home, uma composição original do seu último álbum, foi nomeada para os 2022 Marvin Hamlisch International Music Awards na categoria de jazz.

Ally Fiola
Ally Fiola
Giuseppe Gavazza

Giuseppe Gavazza é um compositor italiano. Estudou na Universidade de Turim em composição, direção de orquestra, piano, musicologia e música eletrónica, formando-se no Conservatório e no EMIT em Milão.

Colaborou durante anos com centros de investigação europeus como LIM Milan-University, CSC-Padua University, Experimental Studio SWF-Freiburg, e Ircam-Paris.

Desde 1999 que é compositor residente na ACROE-ICA Polytechnique Grenoble, onde concluiu o doutoramento em 2018. Atualmente, ensina composição no Conservatório de Música de Cuneo e é investigador permanente na AAU Cresson, ENSAG, Grenoble.

Tem trabalhado há vários anos na organização e promoção da música contemporânea, das artes e das novas tecnologias, e colaborou com Luciano Berio, Sergio Liberovici e Giulio Castagnoli no domínio do teatro musical para crianças.

As suas composições, que têm participado com sucesso em concursos internacionais, foram editadas, gravadas e difundidas pelo mundo inteiro.

Ao longo dos anos, Giuseppe Gavazza tem desenvolvido colaborações com realizadores de cinema, encenadores, artistas visuais, escritores e fotógrafos, realizando mais de 150 projectos em colaboração.

Giuseppe Gavazza
Giuseppe Gavazza
Filipe Raposo

Filipe Raposo é um pianista, compositor e orquestrador português.
Iniciou os seus estudos pianísticos no Conservatório Nacional de Lisboa. Tem o mestrado em Piano Jazz Performance pelo Royal College of Music (Estocolmo) e foi bolseiro da Royal Music Academy of Stockholm. É licenciado em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa.

Enquanto compositor, orquestrador e pianista tem colaborado com inúmeras orquestras europeias, apresentando-se a solo ou com diferentes formações em festivais internacionais.
Desde 2004 que colabora com a Cinemateca Portuguesa como pianista residente no acompanhamento de filmes mudos. A partir desta colaboração, compôs e gravou a banda sonora de vários filmes portugueses do Cinema Mudo, entre outros Lisboa, Crónica Anedótica de Leitão de Barros, tendo ganho uma Menção Honrosa no Festival Il Cinema Ritrovato em Bolonha.

Colabora regularmente como compositor em Cinema e Teatro.
Autor da música original do documentário Um corpo que dança – Ballet Gulbenkian 1965-2005, de Marco Martins.
Em 2022 realizou, em parceria com António Jorge Gonçalves, o documentário O Nascimento da Arte. No mesmo ano, escreveu a ópera As Cortes de Júpiter de Gil Vicente com encenação de Ricardo Neves Neves.

Em nome próprio editou os discos First Falls (2011) – Prémio artista revelação Fundação Amália; A Hundred Silent Ways (2013); Inquiétude (2015); Rita Maria & Filipe Raposo Live in Oslo (2018); ØCRE vol.1 (2019); The Art of Song: When Baroque Meets Jazz (2020); ØBSIDIANA vol.2 (2022) e The Art of Song: Between Sacred and Profane (2023).

Filipe Raposo
Filipe Raposo
Jean-François Trubert

Jean-François Trubert é investigador e professor de musicologia na Universidade Côte d'Azur, em Nice.

O seu trabalho incide sobre a ópera e o teatro musical contemporâneos, a dramaturgia musical e os processos de criação musical em ambientes multimédia e digitais, com ênfase na questão do gesto e da sua relação com a forma estética das obras. A sua investigação centra-se, em particular, nas obras de Kurt Weill, Luciano Berio, Mauricio Kagel e Georges Aperghis.

Antigo reitor da escola de artes e letras CREATES, é membro do Centro Transdisciplinar de Epistemologia da Literatura e das Artes do Espetáculo (CTEL) e fundou o Centro Interdisciplinar de Investigação e Criação em Realidade Alargada na Universidade Côte d'Azur.

É codiretor da coleção Arts, Cultures, Pouvoirs nas Presses Universitaires de Savoie-Mont Blanc, participa em projectos de investigação financiados pela Agência Nacional de Investigação e pelo Conselho Europeu Europa Criativa.

Publicou no Brecht-Yearbook, nas revistas Filigrane, Dissonance e na Contemporary Music Review, bem como em obras colectivas.

Jean-François Trubert
Jean-François Trubert